Por que a mãe não rejeita o feto

A matéria de capa da revista Ciência Hoje de abril de 2010 é simplesmente impressionante! Assinado por Priscila Vianna e José Artur Bogo Chies, do Laboratório de Imunogenética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o artigo explica os mecanismos biológicos que impedem que o feto seja identificado pelo organismo da mãe como um corpo estranho e acabe sendo rejeitado. O texto começa com inegável linguagem de design inteligente: “A evolução da gestação, o nascimento do bebê e a produção de leite para alimentá-lo compõem uma sequência natural e bem planejada, com vistas a acolher um novo ser. A interação imunológica entre mãe e filho que acontece ao longo da gestação é mantida até o período de amamentação. O aleitamento transfere anticorpos da mãe para o filho e esses anticorpos permitirão à criança reconhecer agentes causadores de doenças, protegendo-a durante seu desenvolvimento.”

O texto prossegue com explicações técnicas minuciosas e a pergunta que fica no ar e que nem de longe é tratada pela matéria é: Até que esses processos e mecanismos bioquímicos evoluíssem, como os seres humanos (ou quaisquer outros seres que se reproduzem sexualmente) sobreviveram? A complexidade irredutível envolvida em cada descrição no texto é tão grande, que em momento algum a palavra “evolução”, no contexto darwinista, é evocada – o que é curiosamente típico em pesquisas científicas que tratam de complexidade nesse nível.

Segundo os autores do artigo, “na gestação, o corpo feminino sofre diversas alterações hormonais e físicas, além de mudanças no perfil imunológico. O sistema imune materno precisa aprender a conviver com o feto, que pode ser comparado a um transplante, pois a presença de 50% de material genético paterno o torna, para o organismo da mãe, um ‘estranho’”.

Detalhe: o sistema imune materno “precisa aprender”, mas sabe exatamente o que fazer quando a mulher engravida – e precisa saber. A fim de que o feto não seja rejeitado, a placenta o isola parcialmente, para protegê-lo, atuando como um filtro semipermeável que permite a troca de oxigênio e nutrientes, assim como a comunicação imunológica ao longo da gestação. Bem, se os seres sexuados tivessem evoluído a partir de assexuados, é de se supor que a placenta não estivesse presente logo de início. O que serviria, então, de “filtro” para o feto? Como ele teria sobrevivido sem o devido aporte de oxigênio e nutrientes e sob o ataque do organismo materno?

O texto prossegue: “Para que uma gestação se desenvolva com sucesso, é importante que o sistema imune materno reconheça o feto, sem rejeitá-lo, e induza uma resposta de aceitação, gerando um ambiente adequado para a boa evolução do futuro bebê. A relação harmoniosa entre mãe e filho envolve a interação de aspectos da imunologia celular e humoral (por meio de citocinas [células que auxiliam na comunicação entre as células em um organismo] e anticorpos) e de outros componentes. Vários mecanismos protetores regulam a resposta imune materna ao feto e garantem sua aceitação, entre eles (1) a presença da placenta (tecido de origem embrionária), que isola física e imunologicamente o feto da mãe, e (2) a presença de uma resposta do tipo TH2 [célula auxiliar] na mãe, que evita um ataque do sistema de defesa ao feto.”

O interessante é que não há ligação direta entre vasos sanguíneos maternos e fetais, o que isola o feto, protegendo-o de um possível “ataque” do sistema imunológico materno. Para que a aceitação do feto ocorra, o corpo da mulher apresenta alterações imunológicas ao longo da gestação: mudanças no padrão de produção e liberação de citocinas, inibição localizada da proliferação de certas células do sistema imune (as que atacam corpos estranhos) ou indução da expressão de certas moléculas protetoras na superfície das células. Tudo de forma organizada e no tempo certo. Conforme o artigo, “é necessária uma delicada regulação de todo esse equilíbrio na produção de citocinas e na inibição de respostas celulares ao longo da gestação. Momentos distintos do tempo gestacional exigem perfis diferentes de equilíbrio entre esses vários fatores. O atraso na ativação ou inibição de qualquer uma dessas vias pode resultar em complicações da gestação, ou mesmo em aborto.”

Resumindo: além dos mecanismos certos, especificamente desenhados para funcionar corretamente desde a primeira vez, há também o fator tempo, ou seja, esses mecanismos tinham e têm que funcionar no momento exato em que eram/são necessários.

O feto também participa nesse processo todo, sendo estabelecida uma verdadeira “conversa” química entre ele e a mãe. Se eventualmente alguma célula de defesa da mulher ultrapassar a barreira placentária, o sistema imune do feto será capaz de evitar o “ataque”. “Isso é feito por meio de células T reguladoras fetais, que reagem à presença das células da mãe, liberando citocinas, que podem controlar ou inativar respostas danosas contra as células maternas, induzindo o estado de tolerância”, explicam os autores.

Mais interessante ainda: essas células do feto podem permanecer em circulação por até 17 anos após o nascimento, como memória imunológica, sendo capazes de reconhecer as células maternas. “O estudo inovador mostrou como mãe e feto mantêm um contato muito mais íntimo do que se imaginava anteriormente”, e mostrou também que o sistema imunológico do feto já é bastante ativo antes do nascimento. Eu já sabia que nunca conseguiria ser tão íntimo de minhas filhas quanto minha esposa. Agora estou ainda mais conformado…

O artigo conclui falando do perigo da pré-eclâmpsia, aumento da pressão sanguínea que coloca em risco tanto o feto quanto a mãe (na primeira gestação). É a segunda causa de morte materna no mundo e a primeira no Brasil, sendo responsável por até 10% das mortes de fetos ou mães durante a gravidez. Essa doença surge quando o organismo da mãe não consegue se modificar para “aceitar” o feto e aumenta a pressão sanguínea para “eliminar” o “corpo estranho”.

Voltamos à pergunta que não quer calar: E antes que esse complexo mecanismo “evoluísse”, como se dava essa modificação dirigida e interrelacionada dos sistemas imunes da mãe e do feto, capaz de evitar a pré-eclâmpsia e outros problemas fatais?

Davi não entendia de embriologia e imunologia, mas conseguiu expressar bem o assombro que nos envolve quando pensamos no maravilhoso processo de concepção e gestação de uma nova vida: “Graças Te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis” (Salmo 139:14).

E Jó, há mais de 3.500 anos, também se maravilhou: “Não me derramaste como leite e não me coalhaste como queijo? [concepção?] De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste [desenvolvimento embrionário?]. Vida me concedeste na Tua benevolência, e o Teu cuidado a mim me guardou” (Jó 10:8-12).

Michelson Borges

Mero acaso, fortuita necessidade ou design inteligente?

A Cosmos Magazine publicou recentemente uma matéria impressionante: engenheiros desenvolveram um robô capaz de jogar badminton com precisão e velocidade notáveis. Nomeado “Jueying”, o robô humanoide foi projetado por cientistas da China e utiliza inteligência artificial, sensores visuais de alta resolução e motores sofisticados para reagir aos movimentos do jogo em tempo real, devolvendo o volante com habilidade comparável à de um ser humano treinado. Essa conquista tecnológica é, sem dúvida, motivo de admiração. Mas também deveria ser motivo de reflexão.

Para que esse robô fosse capaz de realizar uma tarefa que para nós, humanos, parece simples – como jogar badminton – foi necessário o trabalho de uma equipe altamente capacitada, incontáveis horas de pesquisa, uma série de componentes específicos cuidadosamente organizados e coordenados, além de algoritmos complexos de tomada de decisão em frações de segundo. Nada disso aconteceu por acaso. Ninguém em sã consciência atribuiria o surgimento desse robô a uma combinação fortuita de peças metálicas, movimentos aleatórios ou seleção natural entre sucatas.

E, no entanto, muitos são os que olham para o corpo humano – infinitamente mais complexo que qualquer robô – e afirmam que ele surgiu por puro acaso, como resultado cego de mutações aleatórias e seleção natural ao longo de milhões de anos.

Esse tipo de raciocínio revela uma incoerência gritante. Se reconhecemos que o design de um robô, mesmo que simples, exige inteligência, planejamento e propósito, por que relutamos tanto em admitir o mesmo a respeito dos sistemas vivos, que são imensamente mais sofisticados?

O próprio ato de jogar badminton envolve visão binocular, cálculo de trajetória em tempo real, coordenação motora fina, controle muscular, memória muscular e tomada de decisão instantânea – todos esses atributos naturais em um ser humano, mas extremamente difíceis de replicar artificialmente. Jueying pode jogar badminton, mas ele não “sabe” o que está fazendo. Ele não se diverte, não tem propósito próprio, nem consciência. Tudo foi programado externamente. Ele é, literalmente, fruto de design.

Da mesma forma, o ser humano – com sua mente, emoções, raciocínio, liberdade e propósito – também é fruto de design. Não de um laboratório ou oficina, mas do Criador que projetou a vida com propósito, beleza e funcionalidade.

O Design Inteligente não é uma “ideia religiosa disfarçada de ciência”, como alguns críticos dizem. É uma conclusão lógica diante de evidências observáveis: informação codificada no DNA, sistemas biológicos irredutivelmente complexos, interdependência de órgãos e funções, e a presença de propósito aparente em todas as esferas da vida.

A Bíblia declara: “Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas…” (Romanos 1:20).

A criação não apenas aponta para um Criador – ela clama por Ele. Em um mundo que constrói robôs para tentar imitar o ser humano, talvez devêssemos parar e reconhecer que somos obra das mãos do Deus Criador, e não produto de processos impessoais e aleatórios.

O robô que joga badminton é uma maravilha da engenharia. Mas você, ser humano, é uma maravilha ainda maior, feita à imagem e semelhança de Deus.

Gaia, agricultura sintrópica e design inteligente: convergências e divergências

A proposta que trago hoje não é a de aprofundar as origens mitológicas e pagãs de Gaia, nem suas implicações teológicas e filosóficas, tampouco seu papel como fundamento do ambientalismo. Também não pretendo discutir a agricultura sintrópica no sentido estrito da produtividade, ou mesmo criticar aqueles que, com afeto, abraçam árvores. Meu objetivo é trilhar um caminho intermediário, explorando a essência da hipótese de Gaia, o que caracteriza a agricultura sintrópica, e, sobretudo, as razões que me levaram a aproximar esses dois conceitos. Mais importante ainda, busco demonstrar a relevância dessa discussão para o Design Inteligente (DI), investigando sua influência e importância.

O primeiro motivo para essa abordagem reside no ressurgimento da ideia de Gaia no meio acadêmico universitário, especialmente nas Humanidades Ambientais, um campo que busca integrar as ciências sociais à reflexão sobre a questão ambiental. Cito como exemplo Bruno Latour, um autor influente nesse meio, embora eu discorde de grande parte de suas proposições. É crucial avaliar criticamente as ideias que emergem nesse contexto.

Para compreendermos a teoria de Gaia, recorro à definição de James Lovelock e Lynn Margulis, que a concebem como um esquema planetário autorregulado pelos organismos vivos, que modulam sua própria existência. Esse fenômeno, operando sem planejamento ou antevidência, teria permitido a continuidade da vida nos últimos 3,8 bilhões de anos [sic], abrindo portas para a discussão sobre o Design Inteligente.

James Lovelock, um químico britânico notório por suas invenções, inclusive um aparato para medir os clorofluorcarbonetos (CFCs) na atmosfera, e Lynn Margulis, bióloga norte-americana, propuseram a hipótese de Gaia. Margulis, aliás, é conhecida pela teoria da endossimbiose, que explica a origem do DNA mitocondrial nas células eucarióticas. Essa teoria, comparada de forma lúdica ao jogo Pac-Man, sugere que uma célula ancestral faminta englobou outra, que não foi digerida e se tornou parte integrante da célula hospedeira. Da mesma forma, a teoria da endossimbiose explica como as células primitivas teriam evoluído.

Dando um salto para outro tema, apresento Ernst Götsch, suíço radicado no Brasil, considerado o pai da agricultura sintrópica. Götsch notabilizou-se por reflorestar e recuperar vastas áreas degradadas, implementando sistemas agroflorestais no sul da Bahia. Esses sistemas buscam recuperar a terra, tornando-a produtiva para alimentos, fibras e madeira, por meio de consórcios de diferentes espécies. O processo imita a sucessão natural, combinando culturas como alface em fases iniciais, seguidas por mandioca, milho e outras, até que o sistema se transforme em uma floresta diversificada.

A agricultura sintrópica se nutre da fonte gaiana. Lovelock, na década de 1960, já colaborava com a NASA na busca por vida em outros planetas, começando por Marte. Ao comparar as atmosferas de Marte e da Terra, percebeu diferenças significativas. Em Marte, o dióxido de carbono predominava (96%), enquanto na Terra o nitrogênio era o gás mais abundante (78%), seguido pelo oxigênio (21%), com apenas uma pequena fração de dióxido de carbono (0,03%). Esse insight levou Lovelock a propor que a atmosfera terrestre seria resultado da ação dos primeiros micro-organismos, que, ao evoluírem e realizarem quimiossíntese e fotossíntese, teriam produzido o oxigênio atmosférico.

Essa conclusão, embora polêmica, sugere que a atmosfera terrestre seria o resultado da ação dos primeiros micro-organismos. No entanto, essa visão contrasta com as explicações que atribuem a origem do oxigênio a processos puramente químicos. Lovelock e Margulis propuseram que, logo após o surgimento da vida, ela teria começado a controlar o ambiente planetário e sua homeostase. Essa tese implica que a vida, ao surgir, tornou-se capaz de controlar o ambiente que a sustenta, apelando para o conceito de homeostase, que, no contexto fisiológico humano, refere-se à manutenção da temperatura corporal constante.

A hipótese de Gaia, em sua versão mais radical, sugere que a biota da Terra criou as condições do seu ambiente e o regula, mantendo um estado confortável para os organismos. Essa visão, no entanto, parece exagerada. A Terra, por essa perspectiva, seria um superorganismo, capaz de se reproduzir e evoluir. Essa analogia, embora útil, pode levar a interpretações equivocadas.

Darwin, por sua vez, talvez questionasse essa teoria, que inverte a lógica da evolução das espécies. Na visão darwinista, o ambiente é o fundo, um meio estático ao qual as espécies se adaptam por meio de mutações e seleção natural. A teoria de Gaia, ao contrário, sugere que as espécies criam o ambiente para se beneficiarem.

Após a hipótese inicial, Lovelock apresentou explicações que revelam uma teleologia implícita, o que gerou críticas, como a de Richard Dawkins. A ideia de que a Terra funciona de forma autorregulada e que o ser humano perturba esse equilíbrio, embora atraente, carece de evidências científicas robustas.

Em obras posteriores, Lovelock chegou a afirmar que Gaia é todo o planeta celebrando uma cerimônia sagrada, e que os seres humanos são o olho da Terra, um sistema que evoluiu e teria criado inteligência para se observar. Essas afirmações, que remetem a Carl Sagan, cuja esposa foi Lynn Margulis, revelam uma visão metafísica e religiosa.

Para compreendermos melhor essa questão, podemos recorrer à teoria de sistemas, que organiza os seres vivos em níveis de complexidade crescente: átomos, moléculas, células, tecidos, organismos, populações, comunidades, ecossistemas, biomas e biosfera. A teoria de sistemas postula que o todo é sempre mais complexo e possui características que não pertencem à soma das partes. A evolução darwiniana, por sua vez, foca-se nos organismos e suas populações, sem explicar como a evolução de uma espécie pode gerar propriedades de ciclo bioquímico ou de autorregulação em um ecossistema.

A consciência humana, por exemplo, não pode ser explicada pela soma dos neurônios. Trata-se de um princípio emergente. Lovelock, ao reconhecer a existência de princípios emergentes, admitiu a dificuldade em explicar os mecanismos que os originam. A seleção natural, por sua vez, não atua para o bem comum, mas para o bem da espécie.

Artigos recentes, datados de 2022, demonstram que a comunidade científica continua a debater essas questões, buscando entender como processos em nível da biosfera e dos ecossistemas podem ser explicados pelas partes que os compõem. A brincadeira “Survival of the systems” reflete essa busca por uma nova abordagem que considere as propriedades irredutíveis dos sistemas sociais e ecossistemas.

Ernst Götsch, com sua agricultura sintrópica, oferece um exemplo prático dessa busca. Seus sistemas agroflorestais funcionam, mas a explicação que ele oferece para seu funcionamento apela para noções de Gaia e para uma teleologia questionável. Götsch fala da “inteligência da floresta” e da função desempenhada pelas plantas por prazer interno e amor incondicional. Ele afirma que não há competição entre as plantas e os outros seres, e que os humanos são parte de um sistema inteligente, um macro-organismo.

Essas ideias, embora inspiradoras, carecem de base científica. Montanhas, rios, seres humanos e outros seres não humanos não possuem agência, ou seja, a capacidade de se projetar para o futuro, sonhar, ter desejos e fazer escolhas. Animais e plantas agem por instinto. Se a floresta fosse inteligente, veríamos cangurus na Austrália ponderando sobre suas escolhas alimentares.

Essas questões remetem à complexidade irredutível, conceito explorado por Michael Denton, biólogo sênior do Discovery Institute. Denton argumenta que a adaptação deve existir tanto no ambiente quanto no organismo. O ambiente, portanto, já estava pronto para a vida, incluindo a vida humana.

Denton questiona como poderia haver vida terrestre sem a prévia adequação ambiental e o ajuste fino do ciclo hidrológico, as propriedades térmicas da água, a visão de alta equidade e a fotossíntese. Ele conclui que o planeta foi projetado para comportar a vida humana.

Afirmar que o ajuste no sistema biota-atmosfera ou na sucessão vegetal em agroecossistemas se dá por conta da ação autorreguladora dos próprios organismos é assumir uma posição teleológica que leva a duas conclusões: ou a biota e os componentes abióticos possuem agência, ou um agente externo programou organismos e propriedades físicas e químicas da matéria.

Em suma, a agência existe, mas sua origem é externa aos organismos, à energia e à matéria. A questão que se coloca é: Darwin, Gaia ou Design Inteligente?

(Rodrigo Penna-Firme é professor do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC Rio; PhD em Antropologia pela Indiana University (EUA), biólogo, mestre em Ciências Ambientais e Florestais)

Cientistas querem criar nariz artificial

Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) estão trabalhando duro para desenvolver um sensor que imita o funcionamento do nariz humano. Eles afirmam ter superado um dos maiores problemas nessa empreitada: a produção em massa de proteínas chamadas “receptores olfativos”. Em média, os humanos têm 100 milhões dessas proteínas. Na verdade, segundo reportagem da BBC, muitos pesquisadores no mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de “narizes eletrônicos”, que detectam as mesmas moléculas que formam os cheiros reconhecidos pelo olfato das pessoas. “Mas, enquanto muitas dessas experiências são baseadas em sensores construídos com materiais artificiais, a pesquisa do MIT trabalha com um sensor baseado na biologia do nariz humano”, explica a reportagem.“

A principal barreira para o estudo do olfato é que não tínhamos conseguido fabricar receptores em número suficiente e homogeneizar esses receptores”, diz Brian Cook, do MIT. Shuguang Zhang, diretor associado do Centro para Engenharia Biomédica do MIT, admite que “ninguém realmente entende como [o olfato] funciona. Ainda é um enigma”.

O nariz humano tem cerca de 300 tipos diferentes de receptores olfativos na membrana que cerca as células que revestem as passagens nasais. Cada receptor se liga a um tipo diferente de molécula. Segundo a BBC, as tentativas anteriores de fabricar receptores artificiais fracassaram, pois a estrutura é destruída quando esses receptores são retirados do ambiente específico. Ou seja, os receptores foram criados para funcionar especificamente no local em que estão. O que a equipe do MIT fez, então, foi desenvolver uma solução que protege os receptores durante o processo de produção.

O professor Krishna Persaud, da Universidade de Manchester, Grã-Bretanha, elogia a pesquisa do MIT, mas lembra que ainda existem obstáculos antes da criação de um sensor baseado no nariz humano: as proteínas fabricadas precisam ser colocadas de uma forma que possam funcionar do mesmo jeito que funcionam na membrana da célula. E, mais importante: é necessário desenvolver um método de coleta da informação dessas proteínas, transmissão e processamento dessa informação.

Mais uma vez, vemos cientistas bem inteligentes gastando tempo e dinheiro na tentativa de imitar um mecanismo complexo que eles ainda nem entendem direito. Como se desenvolveram esses receptores olfativos capazes de se ligar a tipos específicos de moléculas? E mais: De que adiantaria terem “surgido” receptores olfativos sem a existência de um método de coleta da informação das proteínas? De que adiantaria tudo isso, sem um meio de transmissão e processamento de toda essa informação?

Na próxima vez que você sentir o cheiro agradável de uma flor ou de um bom perfume, agradeça ao Criador por presenteá-lo com o complexo e maravilhoso sentido do olfato.

(Michelson Borges é jornalista, pós-graduado em Biologia Molecular e mestre em Teologia)

Como a coruja consegue girar a cabeça 270º?

Cientistas da Universidade de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, afirmam ter descoberto os “segredos” por trás da capacidade das corujas de girar a cabeça quase totalmente no corpo – até 270º, segundo o estudo. Usando tomografia computadorizada, angiografia e outras técnicas clínicas, os pesquisadores analisaram a anatomia de 12 corujas. Foram descobertas grandes adaptações biológicas [sic] que permitem que o animal não se machuque ao girar a cabeça. As adaptações estão ligadas à estrutura óssea e à rede de vasos sanguíneos dos animais, segundo o estudo, publicado nesta sexta-feira (1º) na renomada revista Science. Vasos sanguíneos na base da cabeça das corujas, logo abaixo da mandíbula, possuem espessura considerável conforme avançam no sistema circulatório, alguns chegando a ser bem grossos, e mantêm essa estrutura mesmo quando o animal gira a cabeça, diz o estudo.

O fenômeno é diferente do que acontece com os seres humanos, em que as artérias tendem a se “capilarizar” quanto mais extensas são nessa região, segundo os cientistas. Isso torna a estrutura vascular dos humanos muito mais frágil que a das corujas nesse ponto – um giro de cabeça de 270º em humanos tem efeitos extremamente nocivos e pode até levar à morte.

Em outra adaptação [sic], algumas artérias abaixo da cabeça das corujas possuem “reservatórios” que permitem que o sangue seja armazenado. A “vantagem” biológica permite que o sangue chegue ao cérebro e aos olhos do animal mesmo quando ele gira a cabeça. Essas adaptações [sic] ajudam a minimizar interrupções da circulação sanguínea das corujas, de acordo com o estudo.“

Manipular a cabeça de seres humanos é realmente perigoso, porque nós não temos as estruturas de proteção aos vasos sanguíneos que as corujas possuem”, disse o cientista Philippe Gailloud, um dos autores do estudo.

(G1 Notícias)

Nota: Outro sistema de complexidade irredutível que precisava funcionar perfeitamente bem desde o início, caso contrário, na primeira girada de cabeça, a coruja morreria. Mas os pesquisadores insistem em chamar de “adaptação”. [MB]

O design inteligente é uma teoria científica válida? SIM

Ciência é busca da verdade, que liberta de superstições. É confronto de hipóteses à luz dos dados. A Teoria do Design Inteligente (TDI) é ciência de detecção de design, que distingue efeitos de causas naturais daqueles de causas inteligentes. A TDI argumenta com leis (exemplo: biogênese) e critérios (complexidade irredutível, informação, antevidência e ajuste fino), segue o método científico (observação, hipótese, experimentos e conclusão) e se alicerça só em dados: da física, da bioquímica, da biologia, da cosmologia e de ciências afins.

É falseável, pois detalha suas teses; faz previsões acertadas, como a riqueza genética do “DNA ex-lixo” e a utilidade dos “órgãos vestigiais”, como o apêndice. É defendida por milhares de cientistas, alguns laureados com o Nobel, que publicam artigos e livros, como A Caixa Preta de DarwinSignature in the CellDarwin’s DoubtDarwin Devolves e Foresight. TDI é ciência, e em sua mais pura essência.

A TDI defende Deus? Falso! Se Ele é Deus, não carece de defesa. Defendemos a ciência. Aponta para um criador? Fato! Mas a evolução não aponta para a inexistência dele? O biólogo evolutivo Richard Dawkins não se declarou intelectualmente realizado como ateu após Darwin? Seria a evolução uma vertente do ateísmo? Cientistas, como Francis Collins, são criacionistas evolutivos. Eu, teísta, assim o fui. Seria a evolução uma vertente do criacionismo? Antony Flew – o maior ateu do século 20 – tornou-se um defensor da TDI. O astrônomo Fred Hoyle era ateu, mas optou pelos ETs como seu designer.

Seria a TDI uma vertente do ateísmo ou da panspermia? O filósofo David Berlinski e o bioquímico Michael Denton são agnósticos e defendem a TDI. Seria a TDI uma vertente do agnosticismo? Sejamos honestos: tanto a evolução quanto a TDI, enquanto ciência, acomodam diferentes posições filosóficas e teológicas: é inevitável! É desonesto invocar essas posições no debate.

Um designer metafísico não pode ser estudado pela ciência? Fato! Mas a TDI não estuda o designer, nem se arrisca; avalia só a obra – o universo e a vida. A TDI é ciência análoga ao programa Seti (Busca por Inteligência Extraterrestre, na sigla em inglês), às ciências forenses e à arqueologia. Aplicaram a metodologia de detecção de design do Setiao DNA, e publicaram o artigo “The ‘Wow! signal’ of the terrestrial genetic code” (Icarus, 2013). Há Design Inteligente (DI) detectável no DNA.

A teoria da evolução é consenso e mais lei do que a gravidade? Falso! Veja os “Dissidentes de Darwin”: mais de mil bravos cientistas. Sociedades de DI se espalham pelo mundo. Quem ousaria desafiar Darwin, se absoluto fosse? Congressos tentam “salvar” a evolução, como o “New Trends in Evolutionary Biology” (Royal Society, 2016). Lá, disseram: “Não sabemos como a Evolução fez, só não foi por DI!”

Adaptações ocorrem? Fato! Mas são frutos de “DI genético” e se limitam às famílias, como experimentos equivalentes a “milhões de anos” demonstraram. Tentilhões continuam tentilhões; vírus, vírus; celacanto, celacanto. Mutações criam máquinas moleculares de novo e sofisticam a vida? Falso! Não há sequer um exemplo disso na literatura.

O registro fóssil confirma Darwin? Falso! A explosão cambriana – o surgimento repentino de diversos e complexos animais no período Cambriano – e a carência de formas transicionais demonstram que não.

Não se iluda com “discursos”. Ninguém desqualifica adversários como “hereges religiosos” se fosse possível refutar suas teses. A TDI é a maior novidade científica sobre nossas origens. Revigora a ciência; a resgata do dogma materialista. Cresce no mundo todo, pois é ciência pura. O filósofo Thomas Kuhn previu o “pânico acadêmico” de quebras de paradigmas, como esse que o Design Inteligente causa, e a dificuldade de desviar o “Titanic darwinista”. Mas estamos virando o leme! A verdade vencerá – quem viver, verá

(Marcos Eberlin é presidente da Sociedade Brasileira de Design Inteligente (TDI Brasil), doutor em química pela Unicamp e tem pós-doutorado pela Universidade de Purdue, EUA; texto publicado na Folha de S. Paulo)

Olhar de gafanhoto evita que você bata o carro

O paradigma básico das pesquisas em visão artificial consiste em coletar imagens com câmeras e processar os arquivos digitais resultantes com algoritmos de reconhecimento de padrões. Como essa técnica tem limitações muito claras, os pesquisadores estão partindo para copiar – ou pelo menos imitar – o sistema visual de animais. Os gafanhotos foram os escolhidos de uma equipe multi-institucional europeia, liderada por Shigang Yue (Universidade Lincoln) e Claire Rind (Universidade de Newcastle). Segundo eles, o funcionamento do sistema visual único dos gafanhotos pode ser transferido para tecnologias que incluem sensores para evitar colisões entre veículos, inspeção de linhas de produção, vigilância, videogames e navegação de robôs. Os gafanhotos possuem uma forma de processamento das informações visuais extremamente rápida. Usando sinais elétricos e químicos, esses insetos conseguem evitar os choques uns com os outros e, como voam baixo, evitam igualmente chocar-se com obstáculos no solo.

Segundo os pesquisadores, esse sistema de processamento incorporado na própria biologia do animal pode ser recriado por meio de equipamentos e softwares adequados, e então incorporado em robôs e outros equipamentos. Para isso, eles criaram um “controle motor visualmente estimulado”, um dispositivo formado por dois tipos de detectores de movimento e um gerador de comandos motores. Cada detector processa as imagens e extrai informações relevantes que são então convertidas em comandos motores – desviar de um obstáculo, por exemplo.

“Nós criamos um sistema inspirado nos interneurônios sensitivos do movimento do gafanhoto. Esse sistema foi então usado em um robô para permitir que ele explore caminhos ou interaja com objetos, usando unicamente as informações visuais”, explicou o Dr. Yue. Os robôs normalmente fazem isso usando sensores de infravermelho e radares.

Essa foi a apenas a primeira demonstração do projeto. Os pesquisadores já dispõem de financiamento da União Europeia pelos próximos quatro anos, quando pretendem que o sistema esteja pronto para ser incorporado em sistemas anticolisão para carros. “Essa pesquisa demonstra que a modelagem de sistemas neurais visuais artificiais biologicamente plausíveis pode trazer novas soluções para a visão computadorizada em ambientes dinâmicos. Por exemplo, isso pode ser usado para permitir que veículos entendam o que está acontecendo à frente e tomar ações adequadas”, disse Yue.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Releia: “O paradigma básico das pesquisas em visão artificial consiste em coletar imagens com câmeras e processar os arquivos digitais resultantes com algoritmos de reconhecimento de padrões.” Se eu lhe dissesse que essa coleta de imagens e esse processamento de arquivos digitais com algoritmos de reconhecimento de padrões se desenvolveu por acaso, ao longo de milhões de anos de mutações aleatórias filtradas pela seleção natural, você acreditaria nisso? Releia mais: “Como essa técnica tem limitações muito claras, os pesquisadores estão partindo para copiar – ou pelo menos imitar – o sistema visual de animais.” Muitos desses pesquisadores querem que creiamos que o sistema ultracomplexo que eles estão imitando foi fruto do acaso… [MB]

Moscas com “neurônios Jedi”

Estudo recentemente publicado na revista Nature aponta que neurônios vizinhos em uma antena de mosca das frutas podem parar (ou “bloquear”) um ao outro mesmo quando não compartilham uma conexão direta. Isso ajuda o inseto a processar cheiros. Esse tipo de comunicação, chamada acoplamento efáptico, acontece quando o campo elétrico produzido por um neurônio silencia o seu vizinho, em vez de enviar um neurotransmissor por uma sinapse. “O acoplamento efáptico já está na literatura científica há um bom tempo, mas existem poucos casos nos quais estas interações afetam o comportamento de um organismo”, aponta John Carlson, biólogo da Universidade de Yale (Connecticut, Estados Unidos), primeiro autor do estudo. A presença dessas interações em órgãos de sentido foi prevista em 2004, mas conseguir demonstrar que elas realmente aconteciam exigia um experimento difícil, engenhoso e completo.

Nas antenas da Drosophila melanogaster, os neurônios olfativos estão agrupados em pelos preenchidos por fluidos, chamados sensilas. Cada um contém dois a quatro neurônios, que estão todos sintonizados em diferentes cheiros e agrupados de formas específicas. “Um neurônio para o morango é sempre pareado com um neurônio para a pera, por exemplo”, explica Carlson. “Todos esses neurônios já foram bem caracterizados, então sabemos como são organizados.”

O estudo focalizou uma sensila chamada ab3, que contém dois neurônios: o ab3A, sensível ao metil-hexanoato das frutas, e o ab3B, que detecta o 2-heptano do cheiro da banana. Quando os pesquisadores expuseram as moscas a um fluxo constante de metil-hexanoato, o neurônio A disparou continuamente. Se as moscas eram expostas a uma breve explosão de 2-heptanona, o neurônio B entrava em ação, e o A de repente desligava. O contrário também aconteceu: uma breve explosão de atividade em A silenciou a atividade constante de B.As mesmas interações foram vistas em quatro outros tipos de sensilas na mosca da fruta, bem como no mosquito da malária Anopheles gambiae. Apesar dessas interações claras, os neurônios em uma sensila não compartilhavam nenhuma sinapse. O comportamento se repetiu mesmo que fosse usado um químico bloqueador de sinapse, mesmo quando os padrões de disparo não se coordenavam, e mesmo se as antenas fossem decepadas, separando-as do contato com qualquer neurônio central.

A conclusão é de que, em vez de sinapses, os neurônios provavelmente se comuniquem através do fluido que os cerca. Quando um deles dispara, cria um campo elétrico que muda o fluxo dos íons até o outro e desliga a sua atividade elétrica.

O experimento ainda mostrou que essa atividade é forte o suficiente para alterar o comportamento da mosca. Para tanto, os cientistas usaram uma sensila com dois neurônios: um que leva à atração de uma mosca por vinagre de maçã, e outro que a faz evitar dióxido de carbono. Em seguida, a equipe bloqueou o neurônio da atração por vinagre, mantendo o da repulsão por dióxido de carbono. As moscas foram colocadas em um labirinto com duas vias que cheiravam a dióxido de carbono, mas somente uma que também cheirava a vinagre. As moscas escolheram o lado aromatizado com vinagre. Porém, não escolheram o cheiro de vinagre na ausência do cheiro de dióxido de carbono.

Isso sugere que o neurônio da atração ao vinagre, mesmo bloqueado no cérebro, podia ainda inibir o neurônio de dióxido de carbono vizinho. Quando ambos os produtos químicos estavam no ar, as moscas não se sentiam mais repelidas pelo dióxido de carbono.

Segundo os cientistas, esse tipo de interação neuronal é importante para a mosca, que pode estar com o olfato inundado com um cheiro forte, mas ainda assim precisar perceber um odor de comida, por mais fraco que seja.

Outra coisa que o experimento mostrou é que o cérebro não é o único responsável pelo sentido do olfato: os neurônios que fazem sua detecção também têm papel importante. Isso, possivelmente, também acontece com os seres humanos – mas tal implicação ainda não foi investigada.

(Hypescience)

Nota: Um mecanismo com tamanha complexidade e tão necessário seria fruto de mutações casuais filtradas pela seleção natural? [MB]

O “pesadelo” do mapa metabólico

Sou estudante de medicina e também criacionista e adventista do sétimo dia [hoje os autores já estão formados]. Quanto mais avanço nos estudos, mais certeza tenho de que tudo foi planejado. A gigantesca complexidade, a total funcionalidade e harmonia de todos os componentes e processos da vida, acrescidos da falta de capacidade humana em simplesmente identificar esses processos e componentes, dão certeza absoluta de que Deus está no comando. Aliás, se a ciência é o estudo das coisas criadas por Deus, com certeza a ciência sempre revelará o Criador.

Um dos “pesadelos” dos acadêmicos das áreas biológicas é o estudo do mapa metabólico, justamente por causa de sua complexidade. Mas acabei vendo ali mais uma grande evidência criacionista (se quiser ver o mapa em detalhes, clique na figura acima).

Quem cursa alguma graduação na área da saúde certamente compreenderá o que eu vou falar agora. Esse é um mapa esquematizado do metabolismo humano, deveras resumido e apresentando apenas os produtos das reações; não chega nem aos pés do metabolismo humano completo. Existem mapas metabólicos muito, mas muito maiores do que esse. Para falar a verdade, grande parte dos processos metabólicos permanecem incógnitos.

Olhando pra esse mapa é possível entender o que tantos cientistas querem dizer com complexidade. É realmente muito complexo, com muitas substâncias que ninguém ainda sabe extrair do corpo ou sintetizar. Quando e SE um dia souberem, será um grande passo para a indústria farmacêutica.

As setas simbolizam o caminho das substâncias, e omitindo apenas uma, distúrbios graves serão desencadeados.

Fico pensando como pode algo tão gigantesco e complexo simplesmente “surgir”, já que a evolução ocorreu* por uma série de “acidentes” genéticos provocados pelo acaso e por fatores ambientais randômicos. O que me deixa perplexo também é o fato de todo esse mecanismo estar constantemente acontecendo em perfeita harmonia e estarmos vivos pela sua completa funcionalidade. O incrível é que esses acidentes isolados pelo mundo produziram um sistema idêntico em todo o globo.

Se, com inteligência, estamos sofrendo para compreender isso, imagine a dificuldade que o “acaso” teve em fabricá-lo! O acaso, que eu saiba, deveria ser “burro”, caso contrário seria uma entidade inteligente.

O “burro do acaso” construiu processos tão complexos que nós, igualmente frutos do “burro do acaso”, apesar de miraculosamente dotados com inteligência superior à “dele”, não conseguimos compreender suas obras.

(Roberto Lenz Betz e Jean Rafael Soares e Silva)

* Partindo do pressuposto acientífico que diz: não importa o quanto pareça ao contrário, a vida evoluiu, sim.