
Recentemente, o UOL reportou a descoberta arqueológica de um selo (bulla) com 2.600 anos, encontrado em Jerusalém, que traz a inscrição “pertencente a Yeda’yah (filho de) Asayahu” e, surpreendentemente, ainda conserva uma impressão digital – potencialmente do próprio dono. Encontrado por arqueólogos do Temple Mount Sifting Project, esse artefato data do período do Primeiro Templo, na época dos reinados de Josias e sua reforma religiosa.
O nome Asayahu (Asaías) aparece na Bíblia (2 Reis 22:14; 2 Crônicas 34:20) como um dos oficiais enviados por Josias à profetisa Hulda, após o achado do “Livro da Lei”, que anunciava o juízo de Deus por desobediência. A descoberta desse selo – com nome bíblico e possível ligação com a corte real – reforça a veracidade histórica dos relatos bíblicos, evidenciando que as palavras proféticas tinham impacto real na administração do reino. A impressão digital física, intacta por milênios, serve como uma metáfora poderosa: Deus conhece cada um de Seus servos – seus atos e sua identidade.
No contexto criacionista, essa evidência reforça que a Bíblia não é mera literatura, mas um registro histórico confiável, resgatado do caos da terra com precisão divina. Cada selo, cada nome, ressoa uma narrativa espiritual: a justiça de Deus não é abstrata; ela se manifesta em detalhes minuciosos da história terrena. O selo de Yeda’yah nos desafia a considerar que nosso Criador é um Legislador que cumpre Suas promessas – inclusive quando falamos de juízo e restauração. [MB]
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